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Brasil mira futuro da proteína animal com foco em tecnologia, sustentabilidade e novos mercados

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Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), destaca caminhos para o setor continuar na liderança da produção mundial

Com uma produção voltada para exportação e alta tecnificação, o Brasil se prepara para encarar os desafios dos próximos anos no mercado global de proteínas animais. A avaliação é de Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que aponta segurança alimentar, sustentabilidade e inovação como vetores centrais na transformação do setor até o fim da década.

Santin será um dos palestrantes do Alimenta 2025 - Congresso e Feira Internacional de Proteína Animal, evento que ocorrerá de 16 a 18 de junho, no Campus da Indústria da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), em Curitiba. O presidente da ABPA estará à frente do painel “Panorama Global das Proteínas Animais: Desafios e Oportunidades”, programado para o dia 17 de junho, às 11h.

“Estamos diante de uma mudança de rota no consumo global. A demanda cresce, mas exige cada vez mais rastreabilidade, bem-estar animal e impacto ambiental reduzido”, afirma.

ADAPTAÇÃO E ESTRATÉGIA

Segundo Santin, o Brasil já vem respondendo às pressões internacionais com ajustes estruturais e tecnológicos. Investimentos em nutrição de precisão, biosseguridade e tecnologias digitais garantem vantagem competitiva em um cenário de exigências mais rígidas por parte dos importadores.

A diversificação geográfica também faz parte da estratégia. “Além da Ásia, vemos espaço para crescer na África, Oriente Médio e América Latina. O México, por exemplo, surge como mercado relevante diante da reorganização das cadeias globais”, avalia.

Para ampliar sua presença global, o especialista explica que o Brasil ainda precisa avançar em logística multimodal, modernização de portos e integração digital entre os elos da cadeia exportadora. A redução do custo Brasil e o estímulo a acordos comerciais e sanitários também são apontados como prioridades.

Na parte fiscal, Santin defende a adequação tributária que incentive a conversão de proteína vegetal em animal, além da ampliação da malha ferroviária e do uso de plataformas digitais para tornar os processos mais ágeis.

TECNOLOGIA COMO ALIADA

Ferramentas de inteligência artificial e big data já são realidade em sistemas de monitoramento zoossanitário. O presidente da ABPA afirma que a entidade, por exemplo, utiliza uma base com mais de 3 bilhões de dados, capaz de antecipar riscos e orientar decisões de mercado. “A inteligência artificial tem potencial para cruzar dados de clima, movimentação animal e biosseguridade, permitindo decisões preventivas mais assertivas”, pontua. Ele salienta ainda que a adoção de tecnologias digitais é uma das prioridades da nova fase do convênio entre ABPA e ApexBrasil, que inclui inovação como pilar estratégico para a inserção internacional da proteína brasileira.

Santin também destaca mudanças no perfil do consumidor. As tendências mais relevantes incluem a busca por produtos com menor impacto ambiental, rastreáveis, com garantias de bem-estar animal e saudabilidade. “A demanda por proteína animal não está diminuindo, mas se sofisticando. Produtos com certificações ESG, novas formas de apresentação e comunicação transparente com o consumidor tendem a ganhar espaço”, esclarece, salientando que a complementaridade com proteínas alternativas e alimentos funcionais também aparece no radar do setor.

SERVIÇO

O Alimenta 2025 reunirá em Curitiba especialistas, empresários, técnicos e autoridades para debater temas estratégicos como inovação, sustentabilidade, sanidade e os mercados internacionais nas cadeias de aves, suínos, bovinos e peixes. A iniciativa nasce da união de eventos consagrados, workshops técnicos do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e o Congresso da Avicultura e Suinocultura realizado no Oeste paranaense com apoio das cooperativas Frimesa, Lar, Copagril. Agora com abrangência ampliada e periodicidade bienal, o Alimenta 2025 busca posicionar o Paraná e o Brasil no centro das discussões globais do setor.

Patrocínio e Apoio

O Alimenta 2025 – Congresso e Feira Internacional da Proteína Animal, é realizado pela Hollus Comunicação e Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação). Tem como correalizadores o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e o Jornal O Presente Rural. O evento tem o patrocínio da Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Apoiam o Alimenta 2025: Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Frimesa Cooperativa, Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Paraná) e Governo do Estado do Paraná.

ALIMENTA 2025 – Congresso e Feira Internacional de Proteína Animal

Data: 16 a 18 de junho de 2025

Local: Campus da Indústria da FIEP – Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico, Curitiba – PR

Inscrições e programação completa: alimentaexpo.com.br

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